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segunda-feira, 26 de março de 2012


Um dos porquês da criação deste blog é alertar como o uso indevido da voz trás consequências ruins, conforme for passando contarei em resumos as  minhas experiências a fim de poder ajudar outras pessoas.

TESTEMUNHO - Vânia Souza


Houve um tempo de minha vida que cantava quase todos os dias. Treinava o diafragma para o canto, pois, aprendi que só com o músculo diafragmático era o suficiente para cantar bem. Eu cantava todos os estilos musicais enfim trabalhava como cantora e minha obrigação era atender ao pedido dos diversos estilos.

Em certos meses do ano o contrato por apresentação cresce e isto era maravilhoso para mim sendo o que me importava era agradar vocalmente. Cada estilo de música eu cantava em uma altura: grave, médio, agudo, agudíssimo sem uma técnica necessária para passagem de ressonadores. Agradando os “ouvidos” era o que importava.

Infelizmente em um dia de sábado fui cantar em vários lugares com grupos diferentes e no final de tarde senti certa ardência na garganta, mas, não dei importância, pois haviam 4 (quatro) casamentos para cantar.

Quando finalizei o último casamento já estava rouca e com muita dor de cabeça e novamente não dei importância, pois ainda restava festa com os amigos e família. Quando finalmente cheguei em casa estava com 38,5 de febre, tomei um banho e senti curiosidade de olhar dentro da boca, foi quando avistei as amígdalas inchadas (tamanho de 2 ovinhos de codorna), fiquei preocupada, mas, tinha que cantar na igreja na manhã do dia seguinte. Quando retornei para casa já estava com 39 de febre, não conseguia comer mais nada e bebia com muito sacrifício, pois, tudo me sufocava. Olhei novamente para a boca e eram duas bolas dando uma passagem de ar do tamanho da unha do dedo mindinho da mão. Este foi “um” dos meus piores dias, antes de ser instrutora vocal.

Fui hospitalizada e um dia os médicos disseram que o melhor seria ser levada para casa para não correr o risco de pegar uma infecção, sendo que, os médicos acharam muito arriscado furar as duas “bolas”. Eles esperavam que com os medicamentos elas pudessem desinchar.

A febre não abaixava e eu me alimentava da água do arroz e da água da carne do frango (só a água) indicado pelos médicos.

Passados alguns dias e sem melhora eu não conseguia mais ficar em pé, pois, cheguei aos 55 kilos, detalhe eu tenho 1,78 de altura, e sempre deitada dormindo de tanta fraqueza.

Certa manhã minha febre aumentou para 40 graus e eu não falava mais, quando senti uma sensação muito desesperadora sem ar, quase sufocada. Consegui forças para levantar da cama (não conseguia sair da cama sozinha ) não sei como a força apareceu e fui para a cozinha procurar alguém. Em lágrimas coloquei a mão no pescoço para tentar comunicar que estava sem ar quando de repente me curvei e expeli uma das amídalas e ela ao encontro do chão se abriu e saiu uma gema, me assustei e sem querer engoli a outra. Foi uma agonia um corre - corre, pois cuspi muito sangue também.

Fui levada ao médico e lá informaram que surpreendentemente eu perdi as amígdalas e teria que ficar de repouso, pois, teria consequências com a amígdala que engoli. Tive muita diarréia.

Finalizando: fiquei muito tempo sem cantar e o pior sem apoio de nenhum amigo cantor. Demorou muito tempo para eu ter técnica e o saber cantar consciente, mas hoje estou aqui para provar que sem técnica de ressonadores é um risco que corre todo aquele que canta, antes me faltava sabedoria, mas hoje tudo posso com Deus. E hoje para honra e glória de Deus “tenho amígdalas”.



vaniasouzacantora@itelefonica.com.br
vaniasouzacantora@hotmail.com

sexta-feira, 23 de março de 2012

Abuso do aparelho X Doenças respiratórias

Abuso do aparelho pode acarretar em doenças respiratórias e oculares




No verão, mesmo em dias de fortes chuvas, o calor e a sensação de “ambiente abafado” atrapalham o bem-estar. Seja em casa, no escritório ou até mesmo no carro, um dos maiores aliados na estação é o ar condicionado, que oferece temperaturas mais agradáveis e proporciona alívio ao calor. Mas até que ponto ele pode ser considerado um amigo?

De acordo com o Dr. Fábio Pereira Muchão, pneumologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Dr. Luiz Roberto Barradas Barata, unidade da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo no bairro de Heliópolis, existem alguns cuidados básicos – e obrigatórios – para o uso do ar condicionado trazer somente benefícios.

“Manter temperaturas amenas (em torno de 23°C, por exemplo), a limpeza rigorosa do aparelho e trocas periódicas dos filtros”, alerta o médico. Em casos em que não é possível garantir o nível térmico adequado, o pneumologista recomenda que antes de sair do ambiente “frio”, a grade do aparelho seja ajustada à temperatura ambiente, evitando assim um choque térmico.


Possíveis problemas

Entre os malefícios do uso constante do ar condicionado, as principais vítimas são as pessoas que já possuem algum tipo de problema respiratório, como asma, pneumonia, bronquite e rinite. Em pessoas mais sensíveis, além dessas doenças alérgicas, a falta de manutenção adequada do aparelho pode ocasionar irritação dos olhos, conjuntivite e olho seco.

De acordo com o Dr. Ricardo Millinavicius, diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), em caso de aparecimento de coriza, prurido (coceira) nasal, espirros, olhos pesados e dor de cabeça constante, o que vale é redobrar a atenção nos sintomas – que são um alerta do organismo para avisar sobre uma possível alergia – e procurar um médico.



Limpeza e manutenção

O Dr. Muchão faz ainda um alerta importante em relação à manutenção e limpeza do ar condicionado. “Trocas periódicas de filtros são imprescindíveis, pois em ambiente fechado pode ocorrer propagação de vírus e bactérias, caso haja alguma pessoa doente”, destaca.

Conforme o especialista, não só o filtro do ar condicionado deve ser higienizado, mas também os dutos internos, pois é lá que bactérias e resquícios de água ficam alojados. A limpeza é normalmente realizada a cada três meses e, a cada seis o filtro deve ser trocado. O Dr. Millinavicius ainda explica sobre a limpeza do equipamento em automóveis. “A troca de filtro deve ser efetuada a cada 10 mil quilômetros rodados, ou um ano”, avisa o médico. Afinal, de nada adianta um ambiente fresco e refrigerado se o ar não for de boa qualidade.

Dicas!


Nos escritórios, o indicado é que o uso do ar condicionado seja usado com parcimônia, já que nem sempre aquele friozinho refrescante faz bem a todos. Segundo o Dr. Millinavicius, a opção mais segura seria ficar exposto ao ar condicionado apenas por duas horas, mas como isso geralmente não é possível, a melhor recomendação é a hidratação, ingerindo água sempre que possível e, para quem tem alguma alergia respiratória, também é indicada a hidratação da mucosa nasal, inalando soro fisiológico três ou quatro vezes ao dia.



O Dr. Muchão acrescenta: “seguindo todas essas recomendações e fazendo o uso racional deste tipo de aparelho, sua utilização é segura”.

Essas dicas são super fáceis de serem seguidas. Ao cuidar do ar condicionado de maneira correta, lembre-se de que você também estará cuidando de sua saúde e de seus pares.

Fonte: Revista On-Line Sescon
Escrito por: Priscila Silva